As redes sociais em ano eleitoral

Desde as eleições para presidente em 2008 nos EUA, a internet se mostrou muito eficaz para os políticos que tentavam se candidatar, principalmente para o até então candidato à presidente Barack Obama, que investiu nesse meio de divulgação. E aqui, no Brasil, não seria diferente neste ano de eleição. Os principais candidatos à presidente estão investindo nessa ferramenta online, criaram blogs, perfis no twitter, facebook e Orkut. Tudo isso, para poder passar para os eleitores os seus programas de governo.

O principal foco é nas pessoas que acessam esses sites de relacionamento. E, claro, que entre elas estão os jovens, afinal são eles que representam grande parte dos internautas no país. Nessa fase da vida, muitos ainda não despertaram interesse na política, mas os que já se interessam passam a ter a sua disposição as principais questões abordadas pelos candidatos. Além deles, as pessoas que não freqüentam comícios também são beneficiadas por essa junção da política com a internet.

Ontem, era para ter sido realizado o primeiro debate online no país, porém, com a desistência do candidato José Serra do PSDB e da Dilma Rousseff do PT, apenas, a candidata à presidência do PV, Marina Silva, permaneceu disposta, mas, é claro, o mesmo não tinha como acontecer com um único candidato. O debate ia ser feito pelos portais IG, MSN, Terra e Yahoo.

Com o cancelamento do debate, Marina Silva participou de uma sabatina feita pelo portal TERRA. Ela comentou sobre a relação do Brasil com a Venezuela, caso seja eleita, disse que seria apenas uma relação entre Estados. E ainda, falou do bloqueio econômico dos EUA sobre Cuba.

Os partidos políticos têm investido nesta mídia social, pois sabem da sua importância. Além de estarem presentes nos perfis dos diversos sites de relacionamento, também deveriam estar disponíveis na hora de debates realizados por essa rede social que tanto lhes importa. É uma forma de respeito ao eleitor, que não apenas tem a sua disposição as propostas nos sites dos candidatos, mas, teria também a chance de ver os principais candidatos à presidente discorrerem juntos sobre as suas principais propostas de governo.

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