A FLIP do lado de fora


Música, teatro, palestras, danças, tudo isso estava presente na Festa Literária de Paraty.
A cidade que já tem por si uma beleza encantadora ficou ainda mais atraente com tantos eventos culturais acontecendo ao mesmo tempo.
Ontem, no penúltimo dia da FLIP, fui desfrutar esta feira que acontece pela oitava vez consecutiva. Antes de chegar ao Centro Histórico já se via artistas, como um senhor, morador da cidade, que com apenas um microfone, uma caixa de som e um violão cantava numa calçada. Tem muita coisa boa e rica em cultura sem estar ligada à FLIP. Já no Centro Histórico, como de costume, estavam os índios espalhados nos cantos das ruas vendendo artesanatos feitos por eles mesmos.
Na área destinada à realização do evento, viam-se cada pessoa aproveitando da forma que queria. Crianças espalhadas na Praça da Matriz aproveitavam para brincarem com os bonecos que representam personagens célebres da literatura infanto-juvenil e foram produzidos por alunos de escolas da cidade com papel marchê. A parte da Flipinha, que foi feita para crianças, também era desfrutada por adultos e jovens. Os trabalhos feitos por escolas públicas e particulares de Paraty estavam expostos numa quadra e no fundo dela, um palco estava montado na qual uma apresentação musical acontecia e animava pais e filhos que cantavam e dançavam.
Não é preciso ter dinheiro para aproveitar a FLIP, o conhecimento cultural estava espalhado nas ruas dessa cidade histórica. O desejo e a paixão pela cultura não se via somente nos rostos dos adultos, mas, também, nas crianças, que desde pequenas já se interessam pela literatura.
Que a FLIP desperte cada vez mais essa vontade de conhecimento compartilhado e adquirido.

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